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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Biodiversidade



Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogosambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.
Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistemacomunidadeespécies,populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.
Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungosmacroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.
A biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
Não há uma definição consensual de biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tratamento de águas resíduais

Tratamento de águas resíduais é a designação genérica para um vasto número de técnicas, geralmente implementadas em Estações de Tratamento de Águas Resíduais (ETAR), onde se combinam os sistemas e tecnologias necessárias que permitem adequar as águas residuais à qualidade requerida para descarga no meio receptor.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bacia Hidrográfica


Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes.
A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido através de dois aspectos: Rede Hidrográfica e Relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Autodepuração da água

Autodepuração é a capacidade de um corpo d'água retornar às condições ecológicas iniciais, na prática, entretanto, isso não ocorre, porque haverá a formação de compostos estáveis em concentrações diferentes das anteriormente existentes, ainda que a estabilização seja completa e o oxigênio consumido seja totalmente recuperado. Do ponto de vista sanitário, no entanto, a água estará depurada quando suas características não forem conflitantes com os seus usos preponderantes. Primeira foto Nascente do Rio Tietê, segunda Rio Tietê em São Paulo a terceira Rio Tietê na cidade de Salto.





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Serrapilheira


Serrapilheiraserapilheirasarapilheira ou sarrapilheira consiste de restos de vegetação, como folhasramos
caules e cascas defrutos em diferentes estágios de decomposição, bem como de animais, que forma uma camada ou cobertura sobre o solo de uma floresta. Esta camada é a principal fonte de nutrientes para ciclagem em ecossistemas florestais e agroflorestais tropicais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eutrofização

Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso denutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dosconsumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a mortee consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.

O termo vem do grego "eu", que significa bom, verdadeiro e "trophein", nutrir. Assim, eutróficosignifica "bem nutrido" e opõe-se a oligotrófico, a situação contrária em que existem poucosnutrientes na água, como acontece, em geral, nas águas oceânicas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Poluição Visual

Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (comocartazes, anúncios, propagandasbannerstotensplacas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shoppings centers e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.


Também é considerada poluição visual algumas atuações humanas sem estar necessariamente ligada a publicidade tais como o grafite, pixações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos.
Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição: do ar, das águas e aluminosa, principalmente com esta última.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impactos Ambientais na construção de hidrelétricas continuação

CAOS CLIMÁTICO
O que antes era uma floresta vira, de uma hora para outra, um lago. Essa mudança aumenta a quantidade de água que evapora e, por conseqüência, mexe em outros três fatores climáticos: o total de chuvas, a umidade e a temperatura, que sofre variações de até 3 ºC. Com essa bagunça, as plantações que sobreviveram à inundação podem ser prejudicadas


SALVAMENTO IMPROVISADO
Parte da fauna que ocupava a região do lago fica ilhada com a inundação. Quando o lago da barragem de Itaipu foi formado, por exemplo, 30 mil animais foram resgatados e levados a áreas de reserva. Alguns morreram por não se adaptar ao novo hábitat. O salvamento continua até hoje: quando as turbinas param para manutenção, os peixes que entram nos dutos são retirados


COMEÇAR DE NOVO
No alagamento para a formação da barragem, muitas espécies vegetais ficam submersas, reduzindo a biodiversidade. Para diminuir o problema, as construtoras de hidrelétricas têm programas de reflorestamento em suas margens. A usina de Itaipu, por exemplo, recebeu 20 milhões de mudas no entorno de seu reservatório



PESCARIA ALTERADA
A formação de um lago muda os hábitos da vida aquática, fazendo algumas espécies de peixe sumirem e outras se multiplicarem. No rio Paraná, os tipos mais numerosos mudaram com a instalação de Itaipu:
ANTES DE ITAIPU
Cascudo-preto - 22%
Dourado - 17%
Pacu - 13%
DEPOIS DE ITAIPU
Armado - 38%
Corvina - 15%
Mapará - 13%



BOLHAS PERIGOSAS
Submersas no lago por vários anos, árvores e plantas apodrecem e liberam bolhas de gás metano, um poluente que corrói turbinas, impede a reprodução de alguns peixes e permite a proliferação de algas, causando desequilíbrio aquático. Algumas bolhas de metano são tão grandes que chegam a virar um barco pequeno de alumínio!


domingo, 17 de outubro de 2010

Impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica continuação

SUBIDA ÍNGREME Para garantir que peixes migradores, consigam subir o rio para acasalar, uma das maneiras é construir "escadas" aquáticas. Cada grupo de degraus tem uma área de descanso para que o peixe não tenha cãibras por esforço muscular na hora da subida

RIO SOFREDOR
O nível do reservatório das hidrelétricas precisa ser mantido em um patamar constante. Para isso, os técnicos abrem e fecham as comportas dependendo do regime de chuvas. Quem perde com isso é o rio que recebe a água do lago: a alteração do volume d’água desordena toda a vida aquática - sobretudo nas margens, que enfrentam períodos de seca e inundação

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica


Este tema por ser abrangente será divulgado em etapas, estamos comentando sobre a Usina de Itaipu devido ser a mais conhecida.
É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. Lago das usinas altera o clima e toda a biodiversidade aquática


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Impactos Ambientais causados por hidrelétricas

Para construir a hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, foi preciso submergir as Sete Quedas.



Quando do fechamento das eclusas da barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório, foi realizada uma operação de salvamento dos animais selvagens. Equipes de voluntários conseguiram capturar mais de 4500 bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos, roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas da água.
As usinas hidrelétricas costumam provocar um outro tipo de impacto ambiental: as represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de riquezas pré-históricas que podem existir no sub-solo da área alagada.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Energia Hidráulica

A internauta Fabíola Canola sugeriu o tema hidrelétrica, porém vamos começar comentando sobre energia hidráulica, para após prosseguir sobre alguns impactos ambientais gerados na construção.
A energia hidráulica ou energia hídrica é a energia obtida a partir da energia potencial de uma massa de água. A forma na qual ela se manifesta na natureza é nos fluxos de água, como rios e lagos e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d'água. Pode ser convertida na forma de energia mecânica (rotação de um eixo) através de turbinas hidráulicas ou moinhos de água. As turbinas por sua vez podem ser usadas como acionamento de um equipamento industrial, como um compressor, ou de um gerador elétrico, com a finalidade de prover energia elétrica para uma rede de energia.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Energia Eólica

A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.