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domingo, 28 de novembro de 2010

Efeito Estufa parte III.


Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono,é produzido pela flatulência dos ovinos ebovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Efeito Estufa parte II.

O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido comoaquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente  diz que a maior parte deste aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Efeito Estufa parte I.

O efeito estufa (português brasileiro) ou efeito de estufa (português europeu) é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sequestro de Carbono


Sequestro de carbono é um processo de remoção de gás carbônico. Tal processo ocorre principalmente em oceanosflorestas e outros locais onde os organismos por meio de fotossíntese, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. É a captura e estocagem segura de gás carbônico (CO2), evitando-se assim sua emissão e permanência na atmosfera terrestre.
As atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a utilização de calcário para a produção de cimento, bem como os diferentes usos da terra, associados ao desmatamento e queimada são as principais causas do rápido aumento dos níveis de dióxido de carbono(CO2) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. No entanto, os maiores estoques de carbono não são encontrados na atmosfera, mas sim, no ecossistema marinho ou ecossistema terrestre (vegetação +solo).
O conceito de sequestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Quioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2na atmosfera, visando à diminuição do efeito estufa.
Para mitigar o aquecimento global, uma variedade de meios artificiais de captura e de sequestro do carbono, assim como processos naturais estão sendo estudados e explorados.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Meio Ambiente

O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos.

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, que compreende as áreas e componentes que foram fortemente influenciados pelo homem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ninhos de Pássaros

Tema solicitado pela internauta Vera Lúcia, questionamento muito interessante retirar o ninho de um pássaro do local  é crime? 
Abaixo das informações segue link do IBAMA direcionado para Lei de Crimes Ambientais.


Dos Crimes contra a Fauna   

Art. 29.  Matar,  perseguir,  caçar,  apanhar,  utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão,  licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:  
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.  
§  1º.   Incorre nas mesmas penas:  
I -  quem impede a procriação da fauna,  sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;  
II -  quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;  
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida licença, permissão ou autorização da autoridade competente.  
§ 2º.   No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.  
§ 3º.  São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas,  migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou em águas jurisdicionais brasileiras.  
§ 4º.  A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:  
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção,  ainda que somente no local da infração;  
II  - em período proibido à caça;  
III  - durante a noite;  
IV - com abuso de licença;  
V - em unidade de conservação;  
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.  
§  5º.  A pena é aumentada até o triplo,  se o crime decorre do exercício de caça profissional.  
§  6º.   As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.   

domingo, 14 de novembro de 2010

Dry Water

A fórmula é feita com 97,85% de água, 2% goma vegetal e 0,15% sulfeto de alumínio. Portanto, não se trata de um polímero e não tem nada a ver com condicionadores de solos. Trata-se de água solidificada em forma de gel. É um produto natural, não tóxico e 100% biodegradável.

As bactérias encontradas naturalmente no solo iniciam a quebra dos ingredientes do produto, que progressivamente volta ao estado líquido original. Assim, temos a liberação de água, que é absorvida diretamente pelas raízes da planta.

Essa liberação ocorre em taxas lentas, de forma a permitir uma aplicação de 30 dias (estojo próprio perfurado) a 90 dias (estojo fechado, apenas com uma abertura inferior).

É indicado para irrigação temporária ou suplementar. Para irrigação definitiva, somente em pequenos recipientes, como vasos e plantas isoladas.

O Dry Water - ou Suplemento de Irrigação (nome que tem sido empregado no Brasil) - permite também que árvores sejam cultivadas em regiões de baixo índice de chuvas.



A instalação é simples: basta escavar um buraco no solo, em um ângulo de inclinação de aproximadamente 30 graus, e colocar o estojo do gel.


Existem três modelos disponíveis de acordo com a necessidade de aplicação:
- Embalagem Tetrapack, para transplantes de mudas;
- Estojo plástico, que possibilita a troca do gel com a substituição do refil;
- Estojo perfurado.

Com certeza trata-se de uma solução prática e simples para nossos problemas de rega.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ciclo Hidrológico finalização

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. Poderá regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.

A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo, alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em direção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para regular a vazão dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor.
O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, toda a vida na terra.
O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente, assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da ação 
conjunta da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ciclo Hidrológico parte II

O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação(passagem direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida que sobe à atmosfera.


Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e nas zonas mais quentes da Terra.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação é mais elevada existem florestas e onde aprecipitação é mais baixa, existem desertos.
Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais água que recebem pela precipitação.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ciclo Hidrológico

A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólidolíquido e gasoso) naNatureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico. A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água condensa-se formando gotículas, que permanecem em suspensão na atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e abastecer um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tratamento de água

Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.

Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

- Coagulação: quando a água na sua forma natural (bruta) entra na ETA, ela recebe, nos tanques, uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

- Floculação - em tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

- Decantação - em outros tanques, por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

- Filtração - a água passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.

- Desinfecção - é aplicado na água cloro ou ozônio para eliminar microorganismos causadores de doenças.

- Fluoretação - é aplicado flúor na água para prevenir a formação de cárie dentária em crianças.

- Correção de PH - é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato de sódio. Esse procedimento serve para corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Efluente de esgoto na agricultura

A aplicação de efluente de esgotos no solo é uma forma efetiva de controle da poluição e uma alternativa viável para aumentar a disponibilidade hídrica em regiões áridas e semi-áridas. Os maiores benefícios dessa forma de reúso são os associados aos aspectos econômicos, ambientais e de saúde pública. Durante as duas últimas décadas, o uso de água de esgotos para irrigação de culturas aumentou significativamente, em razão dos seguintes fatores: dificuldade crescente de identificar fontes alternativas de águas para irrigação; custo elevado de fertilizantes; a segurança de que os riscos de saúde pública e impactos sobre o solo são mínimos, se as precauções adequadas são efetivamente tomadas; os custos elevados dos sistemas de tratamentos, necessários para descarga de efluentes em corpos receptores; a aceitação sócio-cultural da prática do reúso agrícola e o reconhecimento, pelos órgãos gestores de recursos hídricos, do valor intrínseco da prática (HESPANHOL, 2003; SOUSA e LEITE, 2003).

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Esgoto doméstico em atividades aquícolas.

O sucesso da piscicultura utilizando o esgoto tratado é relatado por diversos autores, como El-Golary et al. (1995), ocorrendo uma melhoria da qualidade do efluente. Tanques adubados com esgoto doméstico produzem altas quantidades de peixes, devido ao aumento do alimento natural produzido. O nitrogênio, o fósforo e outros elementos presentes no efluente estimulam o crescimento de fitoplâncton, que é similar a resultados obtidos com o uso de fertilizantes inorgânicos (Infofish, 1999).
Na Europa, a utilização de esgoto doméstico em atividades aqüícolas tem sido praticada desde 1900 (Gosh et al., 1999), sendo que esta prática vem sendo utilizada em Munique até os dias de hoje. Na Índia, o esgoto doméstico é largamente utilizado no cultivo de peixes. Em Calcutá, o sistema de criação de peixes com esgoto doméstico pode ser considerado o maior do mundo, sendo capaz de suprir 16% da demanda local de peixes (Edwards & Pullin, 1990).