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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impactos Ambientais na construção de hidrelétricas continuação

CAOS CLIMÁTICO
O que antes era uma floresta vira, de uma hora para outra, um lago. Essa mudança aumenta a quantidade de água que evapora e, por conseqüência, mexe em outros três fatores climáticos: o total de chuvas, a umidade e a temperatura, que sofre variações de até 3 ºC. Com essa bagunça, as plantações que sobreviveram à inundação podem ser prejudicadas


SALVAMENTO IMPROVISADO
Parte da fauna que ocupava a região do lago fica ilhada com a inundação. Quando o lago da barragem de Itaipu foi formado, por exemplo, 30 mil animais foram resgatados e levados a áreas de reserva. Alguns morreram por não se adaptar ao novo hábitat. O salvamento continua até hoje: quando as turbinas param para manutenção, os peixes que entram nos dutos são retirados


COMEÇAR DE NOVO
No alagamento para a formação da barragem, muitas espécies vegetais ficam submersas, reduzindo a biodiversidade. Para diminuir o problema, as construtoras de hidrelétricas têm programas de reflorestamento em suas margens. A usina de Itaipu, por exemplo, recebeu 20 milhões de mudas no entorno de seu reservatório



PESCARIA ALTERADA
A formação de um lago muda os hábitos da vida aquática, fazendo algumas espécies de peixe sumirem e outras se multiplicarem. No rio Paraná, os tipos mais numerosos mudaram com a instalação de Itaipu:
ANTES DE ITAIPU
Cascudo-preto - 22%
Dourado - 17%
Pacu - 13%
DEPOIS DE ITAIPU
Armado - 38%
Corvina - 15%
Mapará - 13%



BOLHAS PERIGOSAS
Submersas no lago por vários anos, árvores e plantas apodrecem e liberam bolhas de gás metano, um poluente que corrói turbinas, impede a reprodução de alguns peixes e permite a proliferação de algas, causando desequilíbrio aquático. Algumas bolhas de metano são tão grandes que chegam a virar um barco pequeno de alumínio!


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